A Frente Popular e Democrática em Defesa da Escola Pública e outras organizações populares promoveram o Ato Público: Educação Contra a Violência e o Genocídio nesta terça à noite, dia 04/11/2025, no auditório Vladimir Herzog, do Sindicato dos Jornalistas, no Centro da Capital Paulista.
Logo na abertura do evento, explicou-se que a Frente é “uma articulação de coletivos, lideranças, educadores, estudantes, familiares e defensores da Escola Pública e Estatal contra os diversos ataques de setores do Estado brasileiro, da sociedade e do mercado a uma educação de qualidade”.
O ato promovido é um alerta, principalmente, após a operação mais letal da história do Rio de Janeiro, realizada no dia 28/10/2025, que, ao fim e ao cabo, não é exclusividade da cidade fluminense, já que em São Paulo também vive-se sob domínio desta política.
“Uma professora viva acorda outros corpos “. Com esta inspiração, a noite foi um gesto simbólico, “um chamado para que mais entidades e pessoas ligadas à educação, aos direitos humanos, às lutas de base, aos movimentos sociais, se mobilizem em defesa da vida e de um outro modelo de segurança pública, que construa a paz e proteção, e não alimente a guerra”.
Entre os participantes, pessoas que tem atuado “cotidianamente, em diferentes espaços para promover os direitos humanos, combater a violência e construir a verdadeira paz, aquela que é fruto da justiça social”, como Hamilto Harley, do Instituo Vladimir Herzog; Antonio Funari Filho, da Comissão de Justiça e Paz; Helena Silvestre, da Escola Abya Yala; Regis Marques, Diretor da Escola Parque dos Sonhos; Ailton Santos, da Coordenação Nacional das Entidades Negras – Conen.
Representou o Sindicato-APASE no ato o Diretor João da Silva Barbosa e também estava presente, a filiada da entidade, profa. Elaine da Silva Orzari.
